Os medicamentos presentes no mercado brasileiro estão classificados de acordo com a cor da tarja que a embalagem traz. Esta classificação tem como objetivo esclarecer o consumidor em relação aos riscos que tal remédio oferece à saúde, visto que existem medicamentos altamente tóxicos que só podem ser consumidos seguindo prescrição médica. Quando isto não ocorre, os danos podem ser bem superiores aos males que se pretendia curar.
Existem quatro formas de classificar os medicamentos: a primeira é a ausência de tarja na embalagem – remédio de venda livre -, isto quer dizer que o remédio em questão raramente apresenta contra-indicação, efeito colateral e tem baixa toxidade, podendo, portanto, ser consumido sem grandes riscos, sem a apresentação da receita médica. Cabe, aqui, ressaltar que a pessoa que vai consumir estes medicamentos deve ser responsável o suficiente para consumi-los corretamente e sem excessos.
A tarja amarela é utilizada para sinalizar que o medicamento é genérico, ou seja, possui as mesmas características (princípio ativo) de remédios mais caros (chamados remédios de referência) porém com preço inferior, a embalagem traz a letra G em formato grande e na cor preta. Outra característica desta embalagem é a inscrição Medicamento Genérico grafada em azul.
A tarja vermelha é usada em remédios que somente podem ser comercializados com receita médica (impressa em papel branco), que depois da venda ser efetuada deverá permanecer na farmácia. Esta classe de medicamentos pode causar efeitos colaterais severos, pois são psicotrópicos e/ou remédios controlados.
A presença da tarja preta indica que se trata de remédios que oferecem alto risco para o paciente, pois ativam o sistema nervoso central (SNC) ou provocam ação sedativa e, por este motivo, podem causar dependência física ou psíquica. As receitas utilizadas para a comercialização deste tipo de remédio são impressas na cor azul, são também retidas nas farmácias e retiradas periodicamente por órgãos públicos de saúde.